'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: Café filosófico – Agradar a todos.

maio 21, 2012

Café filosófico – Agradar a todos.

Esta postagem é uma conversa ocorrida no site Orkut e foi motivada pelo texto "Agradar a todos" disponível neste blog através do link abaixo.

Neste blog.

-   http://mundo-nosso.blogspot.com.br/2011/01/agradar-todos.html

No Orkut.

http://www.orkut.com.br/Main?tab=w0#CommMsgs?cmm=626376&tid=5630384044079305965

 

José Henrique.

Agradar o outro é sempre relativo. Por exemplo, se alguém está acostumado a receber um bom tratamento, talvez um agrado passe despercebido, ou então é percebido e tomado como normal, não sendo considerada a natureza do real gesto. Se uma pessoa está acostumada a receber um tratamento ruim, qualquer palavra mais suave pode parecer uma gentileza. Acho que mais interessante que o "agradar" é a conformação das pessoas, que é a base de comparação de algo ser agradável ou desagradável.

Como diz Schopenhauer, existem pessoas que suportam os problemas da vida com muito mais facilidade que outras, que qualquer problema é digno de aflição (o que as tornam mais fadadas à infelicidade). É claro que há uma gama de variação, mas quanto menos a pessoa suporta, mais infeliz ela é; quanto mais exigente, quanto mais ESPERA da vida, menos feliz.
Logo, na questão de "agradar todo mundo", trata-se de um tema totalmente subjetivo, pois cada pessoa tem uma percepção de "agrado" diferente. Eu gosto de pensar mais no que é justo.

 

Flávia.

Agradar a todo mundo é impossível. Logo sou da seguinte opinião: Tratar as pessoas, assim como gostaria de ser tratada, algo como justo, assim como comentou o colega acima.

 

Sevé.

È muito difícil agradar a todos,mas pelo menos devemos agradar a todos aqueles que estão mais próximos de nós,pois é dando que se recebe.

 

Afonso Jos? ???????????????????????????

Gostaria de aprender esta lição : AGRADAR A TODOS . Qual escola ou curso devo frequentar ? Se alguém, ai do outro lado, souber, por favor, diga-me ou digam-me vcs., pois quem sabe eu poderia tornar-me um humano melhor ?( mas melhor na avaliação de quem ? ); Se o profeta Jesus, Maomé, Buda, Cesar, Caligula, Nero, Reagan, Stalin, Hitler, Lula, Mao, JFK, não conseguiram agradar a todos, isto só para citar alguns líderes religiosos ou políticos, nós, simples mortais conseguiresmos ???Eu não acho, eu sei e afirmo que é simplesmente impossível tal missão !!!

 

иαиє Vєяgυєiяσ

Impossível e massacrante. Necessário? coloque "limites", tipo vou pegar até o que me importa, o resto jogo fora, espero a melhor oportunidade e saio como posso. Não me violento.
A gente pode só entrar e dar um sonoro BOM-DIA!, ou ajudar de alguma forma, mas ir além do suportável, não dá, até porque vamos acabar exigindo isso do outro. Não consigo aturar certas pessoas. Jogo-de-cintura, essa é a palavra.

 

♀£¥ℓγτћ♀♥.

Acredito que, como Montesquieu disse, a igualdade depende das leis. Só podemos ser atendidos de maneira igual se amparados por um codigo de conduta. Cada cabeça tem uma sentença. Assim o que podemos fazer é agir segundo nosso código de condutas, para que possamos ser considerados justos. Por que agradar a todos é impossível.
Abç.

 

DRI.

Muitas vezes o "ato" de querer agradar o outro pode envolver um jogo de interesses...

 

♀£’Arc ♀ ♥ ên ©iel♥ 

Dri, a esse jogo de interesses insano, chamamos POLÍTICA. No sentido filosófico mesmo, não relativo a partidos.


Allan R. Régis.

Olá a todos.

Certamente a maioria de nós não tem dificuldade em reconhecer que, no mínimo, em um ou outro momento, deixamos aparente certa limitação perceptiva, o que dá margem para interpretações confusas.

Quando deixamos de lado os “contextos”, ficamos sem perceber as relações singulares, ignoramos o movimento e congelamos uma ação qualquer como se fosse um modelo absoluto. Não percebemos o “relativo” do momento e essa falta de percepção dificulta, e muito, a compreensão dos acontecimentos.

Muita coisa é “relativa”, o “agradar”, o “ser justo”, etc., todos esses conceitos são passíveis de interpretações conflitantes, afinal, a sentença que cada “cabeça” profere, condiz com o modo como cada um de nós compreende o que viveu até dado momento.

Pensemos um pouco sobre o “respeito”, ou melhor, sobre o preceito de “tratar os outros como eu gostaria de ser tratado”. De início é preciso dizer que, “os outros”, são diferentes do “eu”.

Ao dedicar atenção ao “outro” busco reconhecer as características singulares, dele. Trata-se de outra vida, outra história. Demonstro respeito quando não ignoro o que a “outro” já viveu, quando me controlo para não impor minhas experiências como fundamento para o contato, quando procuro evitar cair no “egocentrismo”.

Se o que eu tiver a dar a esse “outro” for pura e simplesmente a capacidade de desconsiderar tudo o que ele já tenha vivido, não posso querer receber atenção ou confiança. Tal dedicação e consideração são enaltecidas na área de gestão de recursos humanos, onde recebe o nome de “empatia”, no campo religioso poderíamos nos lembrar da “compaixão”.

A vontade de querer auxiliar, nos ajuda a investir tempo para reconhecer no outro o que ele tem de próprio, e com o ganho de reconhecimento temos condições de tratar o outro por aquilo que ele é, e não por aquilo que eu sou.

Considero essencial lembrar nossa natureza “biográfica” e não apenas a biológica. O conceito de biografia nos remete a história de cada ser e nele encontramos os códigos de conduta.

O pai da mensagem era mais estimulado do que motivado. Suas ações foram, no geral, reflexo do que os outros consideravam certo e não consequência de julgamento próprio. Foi preciso certo tempo e algumas vivencias para ele começar a perceber as coisas, tanto os fundamentos das argumentações de terceiros como o que ele mesmo estava fazendo, bem como em quê baseava suas ações. É comum que nos sintamos desconfortáveis com a possibilidade de sermos julgados por terceiros, o que algumas vezes nos faz pecar por excesso de cautela. Também que, em nome da diplomacia, por vezes, nos tolhamos.

Acredito que o pai da mensagem tenha aprendido que, em certas ocasiões, não devemos nos adaptar tantos aos outros, pois podemos correr o risco de perdermos nossas próprias características/personalidade.

É um aprendizado e tanto!

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