'/> ·ï¡÷¡ï· V I D A Humana·ï¡÷¡ï·: Mais do mesmo!

agosto 08, 2015

Mais do mesmo!

Novo(a) Apresentação do Microsoft Office PowerPoint

Embora eu já soubesse o significado do "S" da sigla PSDB, confesso que durante a campanha eleitoral de 2014 fiquei entusiasmado com a postura do candidato Aécio Neves nos debates. Ainda que me incomodasse o fato de praticamente não haver por parte dele menção ao Foro de São Paulo em debate algum, ver alguém dizer com todas as letras um pouco daquilo que, na verdade, estava meio que sufocado na garganta, foi entusiasmante.

Mas a timidez de Aécio era compreensível. Se por um lado o PT tem no Foro de São Paulo uma proposta de unificação sócio-comunista para as Américas, o PSDB tem no Diálogo Interamericano a mesma finalidade. Embora tais coisas fossem conhecidas de um e outro, se optou por um silêncio proposital, onde nas entrelinhas estava muito clara a mensagem: Eu não falo de tal coisa e você não menciona aquela outra!

Se o desgosto com a política do PT não fosse tão grande, o Diálogo Interamericano teria sido mais e melhor denunciado. As vezes, em situações extremas, optamos por atitudes extremas também. O silêncio de muitos da oposição ao governo também foi proposital. E é certo que muitos partidários do governo, na época, não exploraram tal abordagem por dois motivos: 1º - Não sabiam de nada disso. Já não conheciam bem o que era o Foro de São Paulo, o Diálogo então... 2º - Não convinha ao PT denunciar e incentivar questionamentos sobre o Diálogo, obviamente, com a intenção única de se proteger.

No entanto, se durante a campanha a postura de Aécio em alguns momentos empolgou, bastou o fim da apuração da eleição para que toda a sua recôndita frouxidão se mostrasse. O discurso dele afirmando reconhecer a legitimidade do processo eleitoral foi um tapa na cara (sem luvas de pelica) de todos os que ele conseguiu entusiasmar. E nem se trata aqui de recorrer a argumentos do tipo "falta de vistorias das urnas" ou dos vários vídeos que mostram urnas confirmando votos sem ninguém. Não. Não é precisa recorrer a nada disso. O que ele deveria ter feito era questionar uma apuração secreta! Essa seria a atitude de alguém que pretende ser alguma coisa a nível nacional!

Então, após esses silêncios não se tornou tão estranho a falta de apoio legítimo as manifestações contra o governo. Ele realmente não podia fazer nada mais. É claro que a justificativa é a de que ele não queria aparecer como um líder de oposição ao governo, ao menos não no sentido de que estaria, ele próprio, incitando a população contra esse governo. Era preciso que, primeiro, as manifestações ganhassem corpo. E depois, talvez, ele desse o ar da graça. E é nesse sentido que o PSDB caminha agora, querendo se mostrar como liderança de um movimento surgido do povo. Por certo devem saber que depois do PT e aliados PSDB e PMDB estarão na mira.

É também muito claro que os conchavos entre os "inimigos" continuaram. Embora se fingisse uma oposição pontual aqui e ali, em vários pontos as negociações "secretas" entre os dois partidos mostravam uma visão comum.

Então, quando agora temos FHC ora atacando ora falando não apenas em defesa de Dilma, mas também de Lula, tudo fica cada vez mais e mais claro, e a questão dos dois grandes blocos socialistas das Américas tem que ser denunciada veementemente.

De minha parte defendo que, em primeiro lugar, todos os partidos que fazem parte do Foro de São Paulo não devem mais receber voto de cidadão algum. Há um plano em andamento, visível e que nada tem de "teoria da conspiração". Tal plano tem o PT na liderança. Toda essa base deve ser enfraquecida. Se o PSDB se mostrar como uma oposição, ainda que meramente pontual, talvez se deva optar por apoiá-lo, pois ainda que os dois blocos queiram na maior parte as mesmas coisas, existe uma diferença monstruosa com relação a velocidade de implantação dos objetivos. O enfraquecimento do bloco do Foro de São Paulo representa um certo tempo para que possamos ao menos nos reestruturarmos. Mas em seguida, qualquer movimento de cunho socialista nos moldes totalitários que vemos hoje infestarem a América Latina deveria ser combatido ou mesmo extinto.

No cenário atual, vejo apenas uma oposição legítima as ideias totalitárias dos grupos socialistas, e ela vem do lado conservador. Sendo assim, caso não ocorra uma intervenção militar e o voto for a única esperança, é preciso estar atento a realidade do cenário e identificar quem é oposição e quem é do mesmo grupo.

O que foi escrito até aqui tem 2 objetivos:

1º - Fazer ver que o PSDB não se comporta como uma oposição legítima, por de fato não ser uma oposição legítima.

2º – Demonstrar que existem dois blocos socialistas em funcionamento nas Américas e que o mais forte e de maior influência, no momento, é o Foro de São Paulo.

Abaixo deixo alguns links:

 
Allan Roberto Regis.

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